sábado, 11 de março de 2017

Ratos, os emplastros da violência psicológica



Estava a pensar na condição humana , novamente, depois das Nikon Humanoides, lembram-se? Há "pessoas", bem com aspas, friso. que adoram submeter o ser humano à mais vil tortura: a psicológica.
Mas como sabemos, tal só acontece se o ser humano em causa o deixar.
Há muitas batalhas por perder, mas a guerra essa nunca. Avanti marinaio.

domingo, 6 de novembro de 2016

Genérico para a "A vida num supermercado"





Living on free food tickets,
water in the milk from a hole in the roof
where the rain came through.
What can you do?
Tears from your little sister,
crying 'cause she doesn't have a dress without a patch
for the party to go.
But you she'll get by

'cause she's living in the love of the common people,
smile's from the heart of a family man.
Daddy's gonna buy you a dream to cling to,
Mama's gonna love you just as much as she can
and she can.
It's a good thing you don't have a busfare,
it would fall thru' the hole in your pocket and you'd lose it
in the snow on the ground.
You got to walk into town to find a job.
Tryin' to keep your hands warm
when the hole in your shoe lets the snow come thru'
and chills you to the bone.
Now you'd better go home where it's warm,
where you can live in a love of the common people,
smile from the heart of a family man.
Daddy's gonna buy you a dream to cling to,
Mama's gonna love you just as much as she can
and she can.
Living on a dream ain't easy
but the closer the knit the tighter the fit
and the chills stay away.
You take 'em in stride for family pride.
You know that faith is in your foundation
and with a whole lot of love and a warm conversation
but don't forget to pray.
Making it strong were you belong
and we're living in the love of the common people,
smile's from the heart of a family man.
Daddy's gonna buy you a dream to cling to,
Mama's gonna love you just as much as she can
and she can.
Yes, we're living in the love of the
common people,
smile's from the heart of a family man.
Daddy's gonna buy you a dream to cling to,
Mama's gonna love you just as much as she can.
Yes, we're living in the love of the common people,
smile's from the heart of a family man.
Daddy's gon
na buy you a dream to cling to,
Mama's gonna love you just as much as she can.
Yes, we're living in the love of the common people,
smile's really hard on a family man.
Daddy's gonna buy you a dream to cling to,
Mama's gonna love you just as much as s
he can
and she can.


sábado, 29 de outubro de 2016

RAZZAMATAZZ, o mini conto by Irene Leite (2016)



Brevemente mais uma aventura!



Acto I 

 Os remorsos

Ana Carolina. 35 anos. Alta. Elegante. Peitos volumosos...mas falsos. Ah pois é, nada é perfeito senhor Doutor!
Foi o meu mais recente affair ...Eu diria mais : película de horror.
Não é a que a rapariga gostava mesmo de mim? Não! Correcção. Não era amor. Ela estava (e está) obcecada. Queria -me como uma musica do boss (o apelo selvagem em "Cover Me"). Mas tem azar. Não gosto de Bruce Springsteen. Só iria na onda do "comboio assombrado". sim , dessa malha do Born In The  Usa. O meu irmão adorava-o.




Uma paixonite como a que eu nutro pela Débora, Débora (sempre a melodia do maldito nome, bah!), capiche? Afinal estavamos bem um para o outro. MEDO. Sim, em caps  lock.

Namoramos, ou melhor, ficamos uns três meses sofregamente juntos e a cachopa já falava em casamento. Foi aí que decidi ser um menino grande e disse-lhe o seguinte... tal e qual senhor Doutor.

-Filha, o problema não és tu, sou eu.

Já está a ver o que me aconteceu, né?

Um ganda estalo na cara! E eu estava a ser sincero, senhor Doutor!

Não era aquela converseta de homens metidos à macho! Acredite, senhor Doutor.

O problema sou eu mesmo e a maldita saga das pessoas comuns.

Mas pronto(s)....continuando....

Ela deu-me mais dois estalos que ate vi estrelas , não como as que eu tinha imaginado com a querrrrida Débora. Mas isso agora não interessa nada.

Termnei com a Ana Caroline.

Acto II

GORDA


GORDA. Sim a bold e a caps lock. Oh, Deja vu. 
Desculpe senhor Doutor estes meus neuróticos desabafos. Mas também é pago para alguma coisa né?
Desculpe outra vez. Lá está, a culpa é do juizinho , a cada dia mais poupadinho. 
Mas estou a divagar.
Ao que parece a nossa Ana Carolina ficou deprimida após a nossa separação. E começou a comer ou devorar doces de uma maneira alarmante. E era careira a malandreca. Eu explico.

Nestle. Ferrero  Rocher (faltava-lhe o Ambrósio), Milka, Baci, guylian, e um daqueles que tem vinhos (já na me lembra o nome!)Isto para ficar bêbada e esquecer . O problema é que a cachopa esqueceu-se de algo muito importante.

"um momento nos lábios, para sempre nas ancas". Ah pois é, bébé"! Desculpe senhor Doutor, estas minhas saídas pouco ortodoxas.

Continuando.....

Ficou uma baleia. Tentou dieta., Em 15 dias perdeu duas semanas.  Na linguagem do meu sobrinho isto merecia um big LOL!

Mas vamos á realidade adulta. Ela, apesar de gorda, encontrou alguém, chamado Afonso. Apresentou-me o rapaz na semana passada no shopping. No shopping onde eu esperava encontrar a Débora.

Ai que eu não tenho cura, senhor Doutor!


Different Class , o conto, by Irene Leite (2015)



Sou uma apaixonada por cultura pop. Este ano lanço um mini conto , em que reconto o clássico álbum da britpop dos anos 90, Different Class, da autoria dos icónicos Pulp.
Tal como Jarvis impregna tão eficazmente nas suas canções, podem esperar algum non sense e humor (tentei) neste pequeno conto que aborda as pessoas comuns, shoppings e supermercados.



 © obvious: http://lounge.obviousmag.org/musical_insane/2015/05/di.html#ixzz4OT7eO7Jg Follow us: @obvious on Twitter | obviousmagazine on Facebook

Tento narrar o icónico registo Different Class ao máximo.Traduzi algumas músicas (Pencil Skirt, Feeling Called Love, Underwear, Disco 2000, Live Bed Show) e enquadrei-as na história que construí. Jarvis Cocker facilitou-me imenso a vida, pois os seus vídeos e letras são verdadeiras histórias carregadas de non sense, como eu tanto aprecio.

Prólogo
Segunda de manhã, ai que vontade de ficar na cama. Não há nada para fazer mesmo! Porquê viver no mundo, se a cabeça pode ser o nosso palco?
Mas estou a fugir das minhas responsabilidades. Afinal de contas , é hora de ir ao psiquiatra. É que há “monstros que ainda não foram ultrapassados”. Quer uma apresentação, doutor? Vamos a isto!
Tenho 35 anos, continuo solteiro, mas com algum juízo. Não o tomo por completo, porque quero poupá-lo. Ah! Ah! Que o meu irmão não leia estas minhas confissões, pois sente-se logo frustrado. A terapia que tentou inculcar-me falhou…redondamente!
O importante é que “sobrevivi” a uma paixão louca, daquelas que nos deixam muito ceguinhos. E agora, pensando melhor, a rapariga nem era nada de especial. Ok, há uma pontinha de inveja nestas minhas palavras.
Encontrei-a há meses, ainda bela, com os seus filhos num …supermercado! Argh , que maldição. Continua bem casada com o Tomás e dedicou-se a tempo inteiro à maternidade.
Às vezes penso como teria sido a minha vida com esta mulher se tivesse a oportunidade na minha juventude de namorá-la. Mediante todas as loucuras que fiz por ela , não poderia ser só desejo…. O meu irmão falhou mais uma vez. Não me apareceram mais “Déboras” e eu por aqui fiquei… taciturno, lúgubre.
Claro que muitas mulheres passaram pelo meu caminho, mas nenhuma era como ela. Eu bem tentava encontrar semelhanças nas minhas namoradas, mas… Nada! Ninguém era uma representação tua. Nem de perto, nem de longe!
E o resultado está à vista. Tornei-me num neurótico, que passa a vida em supermercados , tentando ser o que nunca fui…uma pessoa comum!
Eu quero uma vida, senhor doutor!






sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Ora viva!

Ora sejam muito bem vindos às "Pessoas Comuns , shoppings e supermercados", uma verdadeira bíblia transmedia. Isto porque as três histórias , de alguma forma relacionadas , são narradas em diferentes suportes (texto, audio , video , quem sabe fotonovela...) A experimentação é o mote. Sou uma apaixonada por guionismo , pelo que desenvolvo este projeto com muito prazer.